segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aprenda com o chef - HARMONIZANDO TILÁPIA NO LIMÃO DO CHEF JOCELIO DO MEDIT

Quando os alunos, nas cozinhas mundo afora, descobrem a paixão pelo que fazem, não existem mais limites e quase sempre superam os mestres, afirmo e sustento porque já vi isso acontecer, muitas vezes.

Aprenda com o chef programa 34 - Série Restaurante Medit - YouTube:

'via Blog this'

Aprenda com o chef programa 33 - HARMONIZANDO CAMARÃO COM ABOBRINHA DO MEDIT

Fantástica receita, fácil e farta opção para um almoço dominical em família, capaz de transformar-se em uma entrada nobre quando apresentada em grande estilo.

Aprenda com o chef programa 33 - Série Restaurante Medit - YouTube:

'via Blog this'

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO O PICADINHO DO CHEF FAUSTINO

Nesse episodio o Chef Faustino prepara um picadinho simples e saboroso. Quem disse que Chef só faz pratos elaborados e complicados?

renda com o Chef programa 32 - Série Faustino - YouTube:

'via Blog this'

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO ARROZ MARIA IZABEL DO CHEF FAUSTINO

Nesse episodio de Aprenda com o Chef, o Renomado Faustino, detentor da Estrela da Quatro Rodas há anos, mostra como se prepara um arroz Maria Isabel, prato típico da culinária do interior do Nordeste.

Aprenda com o Chef programa 31 Serie Faustino - YouTube:

'via Blog this'

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO MASSA AO MOLHO DE CARNE COM QUIABO

Neste ultimo episodio da série "La Bella Itália", para harmonizar a massa com molho de carne e quiabo, fui buscar inspiração nas terras dos leões, das giraffas e das zebras, vejam como o Pinotage pode harmonizar com o prato apresentado pelo Chef Agostino Veneziano.

Programa "Aprenda com o Chef", TV O POVO - Fortaleza, Canal 23 da NET, de 3ª a 6ª as 20h20 , reprisa Domingo às 13h00

Aprenda com o Chef programa 27 - YouTube:

'via Blog this'

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO LULA COM BERINJELA E...VINHO TINTO

Nesse programa o desafio é casar a Lula, delicada mas não tanto, preparada com a berinjela, amargor em potencial, com um vinho...tinto, o Chile me socorreu, veja como.

Programa "Aprenda com o Chef", TV O POVO - Fortaleza, Canal 23 da NET, de 3ª a 6ª as 20h20 , reprisa Domingo às 13h00

Aprenda com o Chef programa 28 - YouTube:

'via Blog this'

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aprenda com o Chef HARMONIZANDO LASANHA CLASSICA

Assista a Harmonização de uma lasanha clássica, com um vinho clássico, Montepulciano d'Abruzzo DOC. O caráter gastronômico desse vinho, aliado a sua simplicidade, fazem dele um coadjuvante excelente para uma lasanha clássica italiana.

Programa "Aprenda com o Chef", TV O POVO - Fortaleza, Canal 23 da NET, de 3ª a 6ª as 20h20 , reprisa Domingo às 13h00

Aprenda com o Chef programa 26 - YouTube:

'via Blog this'

domingo, 13 de novembro de 2011

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO SPAGHETTI AL POMODORO

Assista a Harmonização de um prato tradicional, porém muito bem feito, da cozinha italiana, com um vinho brasileiro, um Merlor Rosé da Casa Valduga.

Programa "Aprenda com o Chef", TV O POVO - Fortaleza, Canal 23 da NET, de 3ª a 6ª as 20h20 , reprisa Domingo às 13h00

Canal de tvopovo - YouTube:

'via Blog this'

BORBULHAS BRASILEIRAS, UMA REALIDADE DE ORIGEM ITALIANA

Mirante sobre o Rio - Nova Padua

Se existe um produto originário da uva que o Brasil aprendeu a fazer com maestria, é o espumante, nas colinas do Sul se produzem indistintamente o jovem e cativante Charmat, o complexo e elegante Champenoise ou o suave e refrescante Moscatel, parecido com o famosos Asti Spumante.
Precisa dizer que os espumantes brasileiros, em mais de uma oportunidade, souberam ganhar a atenção da critica internacional, ao ponto de conseguir que um representante da produção borbulhante nacional, fosse escolhido para ser degustado ao vivo, durante a WINE FUTURE de HONG KONG, por JANCIS ROBINSON, Master of Wine e critica de renome mundial.
Os principais vinhedos são localizados na Serra Gaucha, a 120 km de distancia de Porto Alegre, essa região recebe, como sua primeira população, no ano de 1875, uma leva de imigrantes italianos, vindo das regiões do Veneto e do Trentino.
Famílias inteiras, como os Salton, Panizzon, Miolo, Valduga, Boscato, Molon, Basso e muitos outros, deixarão seu nome de família escrito na historia do vinho entre essas montanhas.
Estes primeiros colonos fundaram cidades, promoveram a agricultura, o comercio e as primeiras rudimentares atividades industriais, transformando assim aqueles morros selvagens na região que atualmente conta como o melhor índice de Desenvolvimento Humano de todo o Brasil, segundo dados oficiais da ONU.
Localizada por volta do 29º de Latitude Sul, esta região de clima ameno, tem temperaturas que variam de -5ºC no inverno, até os 32ºC nos meses entre Dezembro e Fevereiro.
As altitudes variam desde 600 metros aos 800 metros, com pontas de até 1000 metros, onde o frio noturno se faz intenso, provocando uma amplitude térmica benéfica para a maturação e a concentração dos componentes fenólicos das uvas; vinhedos e bosques formam o panorama dessa região.
O solo é de tipo arenoso e argiloso com característica de certa acidez, com uma drenagem não muito eficiente.
Para piorar a situação as chuvas costumam chegar no fim do verão, justamente quando a videira termina seu ciclo de maturação, pondo em risco a vindima.

Panorama da Serra Gaúcha - Bento Gonçalves

Por estes motivos, não é fácil uma gestão climática dos vinhedos de uvas tintas, que apresentam uma maturação mais lenta e demorada. Nesta região existe uma tendencia natural à produção de uvas ricas de certa acidez, com um não elevado grau de maturação e relativamente baixo teor de açúcar, características proprias das uvas brancas precoces, como Chardonnay, Gewurztraminer e outras variedades aromáticas, notadamente as melhores para produção de vinho base espumante de qualidade.


O RIESLING ITÁLICO.
Uma interessante descoberta no panorama ampelográfico da Serra Gaucha, é sem duvida o varietal RIESLING ITALICO, longínquo parente do mais badalado Riesling Renano, com o qual pouco tem em comum.
Junto com o corte internacional de Chardonnay e Pinot Noir, entra na composição de muitos espumantes brasileiros, influindo diretamente em suas características qualitativas; vejamos por que.
Antes de tudo este varietal, de uva branca, não é plantado em nenhum outro lugar do Continente, alias não encontramos Riesling Itálico em praticamente nenhuma região produtora do Novo Mundo, apenas no Norte da Itália e em alguma sub - região da Alemanha, é possível encontrar Riesling Itálico, porem se trata quase sempre de produções de baixo perfil qualitativo.
Varietal muito resistente, vigoroso e bem adaptado ao clima peculiar da região, o Riesling Itálico brota apenas na segunda quinzena de Setembro, evitando assim as perigosas geadas de fim de inverno; com um ciclo vegetativo relativamente curto, geralmente é colhido até o fim de Janeiro, a tempo de fugir das frequentes, e temidas, chuvas que caem entre Fevereiro e Março, autentico pesadelo dos vitivinicultores gaúchos.

O vinho produzido por esse varietal geralmente apresenta cor amarelo - palha com reflexos esverdeados, nariz não muito intenso, com toques cítricos, maças e flores brancas; na boca se percebe uma agradável acidez, é um vinho de não elevado teor alcoólico, não muito persistente.
O Riesling Itálico, na versão base espumante, cresce em qualidade, pois mantem as características de leveza e finesse ganhando uma boa complexidade aromática, devido a segunda fermentação e ao sucessivo afinamento em garrafa.
Outra peculiaridade do espumante produzido a partir de Riesling Itálico, é que apresenta um aroma primário não muito intenso, sem excessivas notas varietais que para o espumante de qualidade seriam um defeito; de tal forma o espumante pode exaltar os aromas secundários da refermentação, além de não desenvolver aromas desagradáveis com o eventual envelhecimento.
Na Serra Gaucha se utilizam indistintamente, com sucesso, tanto o Método Charmat como o Método Tradicional (ou Champenoise), neste último caso existem vinícolas especializadas que conseguem excelentes resultados com vinhos que permanecem até 4 anos sobre as borras finas, adquirindo cremosidade e elegância que, em degustações às cegas, não temem o Champagne, como em várias ocasiões tive a oportunidade de experimentar.

ESPUMANTE MOSCATEL.
Outro grande espumante produzido nessa região é, sem duvida, o Moscatel, de qualidade internacional, como varias vezes foi destacado pela critica pelo mundo afora.
Deste espumante, produzido a partir do Metodo Asti, cada produtor engarrafa sua versão, obviamente existem importantes diferenças entre uns e outros, depende da matéria prima, a uva, utilizada.
Na Serra Gaucha são permitidos os varietais brancos a seguir:
Moscato Giallo; Moscato Bianco, parente muito próximo ao Moscato que se utiliza na região de Asti, no Piemonte; a Malvasia, sub - variedade Candia, considerada um verdadeiro Moscatel e a Malvasia de Lipari.
A diferença de qualidade, e preço, entre os diferentes vinhos, é determinada pela proporção em que as diferentes uvas citadas acima, entram no blend final; para isso merece especial atenção também o tipo de condução do vinhedo.
Infelizmente no Brasil é amplamente utilizada a "Pergola", ou "Latada", muito produtiva, mas de baixo perfil qualitativo. A condução do vinhedo em "espaldeira" é utilizada apenas por aqueles produtores cujo caminho é pautado pela busca constante da qualidade, na tentativa de adequar seus vinhos aos padrões internacionais; no caso especifico do Espumante Moscatel, certos exemplares da Serra Gaucha já demonstraram que podem enfrentar, de igual para igual, se provados às cegas, os celebres Asti italianos.

OS PRINCIPAIS INTERPRETES DAS BORBULHAS BRASILEIRAS.
Os principais produtores de espumantes do Brasil, são todos de clara origem italiana, vejamos em ordem de quantidade:

SALTON, no ano de 2010 comercializou mais de 4,5 milhões de litros de espumante, entre Charmat, Champenoise (modesta quantidade) e Moscatel.

CHANDON, único não italiano, ocupa o segundo lugar na produção de espumante, nada menos que o braço brasileiro do colosso francês Moet Chandon, comercializa somente espumantes feitos pelo Metodo Charmat e Charmat Longo, quase 1,8 milhões de litros.

COOPERATIVA VINÍCOLA AURORA, com 1,664 milhões de litros, entre Moscatel, Charmat e pouco Champenoise.

MIOLO, fundada por Giuseppe Miolo, italiano de Piombino Dese, perto de Padova, mais de 1 milhão de litros, produz todo tipo de espumante.

COOPERATIVA VINÍCOLA GARIBALDI, com 850 mil litros.

CASA VALDUGA, de emigrantes italianos, vindos de Rovereto, o sexto maior produtor se diferencia por ser a única vinícola especializada exclusivamente no Método Champenoise, do qual consegue até um Prosecco de boa qualidade, como os demais produz também Moscatel.

Fonte: dados da produção UVIBRA, informações ampelograficas EMBRAPA.
Nota: Este artigo foi publicado na edição de Novembro da revista italiana Il Sommelier.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VINHOS BRASILEIROS À CONQUISTA DO MERCADO CHINES

Vinicolas brasileiras apresentaram vinhos e espumantes para jornalistas, sommeliers e outros representantes do Trade vinicola da China.


A investida dos vinhos brasileiros na China – um dos oito mercados prioritários das empresas integrantes do projeto Wines of Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – começou por Xangai com visitas técnicas e uma rodada de negócios nos dias 31 de outubro e 1º de novembro respectivamente. 

O grupo formado por cinco vinícolas – Aurora, Basso, Lidio Carraro, Miolo e Salton – apresentou os vinhos e espumantes verde-amarelos para cerca de 40 convidados no Four Seasons, um dos locais mais prestigiados da cidade chinesa. A realização do evento contou com o patrocínio e organização do Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Consulado do Brasil em Xangai. O embaixador Marcos Caramuru, presente no evento, destacou o frescor e o álcool moderado dos vinhos brasileiros, sobretudo dos frisantes e espumantes.

Entre jornalistas, sommeliers, importadores e donos de bares e restaurantes presentes, destaque para o sommelier brasileiro Fábio Souza, da Adega Rooselvelt, umas das lojas de vinhos mais respeitadas de Xangai. Segundo Bárbara Ruppel, do Wines of Brasil, ele elogiou a qualidade dos rótulos degustados e disse que está aberto a incluir vinhos brasileiros na loja. 

Aaron Meng, sommelier do Mint, um dos melhores restaurantes do Xangai, também enalteceu os vinhos brasileiros apreciados no evento, especialmente os de cortes bordaleses (Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc). Meng também gostou dos preços dos rótulos verde-amarelos. 

A representante do Wines of Brasil disse que o mercado chinês é bem diferente de outros mercados. “Aqui, mais do que qualquer outro país, os chineses pensam em status na hora de comprar um vinho”, salientou. A escolha sempre recai sobre produtos de alto preço, considerados fashion, ou para rótulos muito baratos. O posicionamento do vinho brasileiro na China busca o consumidor mais sofisticado. Bárbara contou que, em Xangai, a cada 175 habitantes, um é milionário. A média de idade dos novos milionários chineses é de apenas 39 anos. “Aqui eles enriquecem muito antes do que em qualquer outro lugar do mundo”, confirma, acrescentando que há uma infinidade de bons bares e restaurantes onde os vinhos brasileiros podem ser comercializados. 

Hong Kong
Desde quarta-feira (3) e até este sábado (5), o Wines of Brasil também está presente na Hong Kong International Wine Fair. Com exceção da Miolo, que já possui importador em Hong Kong, as outras quatro empresas presentes – Aurora, Basso, Lidio Carraro e Salton – buscam representantes e distribuidores para a Ásia. A participação do Wines of Brasil conta com o apoio da Embaixada do Brasil em Hong Kong, do Ministério das Relações Exteriores e da Apex-Brasil.

Saiba mais
No ano passado, o Wines of Brasil percorreu três cidades chinesas – Hong Kong, Beijing e Xangai – ao lado dos calçados brasileiros numa parceria entre a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e o Ibravin. Foram realizados desfiles de modas nas três cidades, com degustações de vinhos, espumantes e o suco de uva 100% integral. 



Fonte Assessoria de Imprensa Ibravin - Orestes de Andrade Jr.

domingo, 6 de novembro de 2011

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO BUCATINI DE CABRITO COM SHIRAZ CHILENO.

Neste episodio o desafio fica por conta de um prato de massa, o Bucatini com cabrito, de sabor marcante, embora o cabrito seja utilizado em forma de molho, portanto não uma peça de carne, mas uma especie de picadinho, com consistência menor, porem de sabor forte.
Para isso sugeri um tinto com estagio em barrica do Chile, o TH Shiraz da Viña Undurraga, a safra é 2007, portanto o impacto da fruta, da madeira e, sobretudo, dos taninos fica menos marcante, pois a evolução em garrafa já se encarregou de amaciar o vinho, adicionando notas terciarias agradáveis para harmonizar com a massa de cabrito.
Assista ao programa "Aprenda com o Chef" de 3ª a 6ª na TV O POVO, canal 23 da Net, e aos Domingos á reprise dos quatro episódios às 13h00 e às 23h00.

http://www.youtube.com/watch?v=j4Yi5hqS4fE

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO PEIXADA NA ÁGUA GRANDE COM ALVARINHO

Neste episodio a harmonização é tipicamente marinha, com uma Peixada na Água Grande, uma posta de Arabaiana, com legumes cozidos.
A Arabaiana é um peixe de carne rosada, muito saboroso, cortado em posta, dessa forma o peixe solta o colágeno contido em sua espinha, acrescentando salinidade, peso e sabor ao prato, a forma de cozimento, na água grande, concentra mais ainda os aromas e sabores; as batatas e a cebola não representam uma complicação aromática, mas acrescentam peso ao prato, por isso precisam ser levadas em conta na harmonização.
Escolhi para isso um Vinho Verde Alvarinho, da safra 2008, mineral, bastante aromático, de acidez média, pois de safra 2008, portanto não muito recente, onde a acidez já fica em segundo plano diante da presença de mineralidade e dos aromas que evoluíram na garrafa.

http://www.youtube.com/watch?v=n15vJNXsbak

Assista ao programa "Aprenda com o Chef" de 3ª a 6ª na TV O POVO, canal 23 da Net, e aos Domingos á reprise dos quatro episódios às 13h00 e ás 23h00.

Aprenda com o Chef - HARMONIZANDO BRUSCHETTA DE CAMARÃO COM PINOT GRIGIO AUSTRALIANO

Neste episodio vamos harmonizar uma entrada de Bruschetta de Camarão com Berinjela, sem tomate, de sabor delicado e alguma salinidade, com toques delicadamente amargos da berinjela, dai buscar uma harmonização com um vinho de características levemente minerais, cuja sapidez possa harmonizar a contento com a salinidade do Camarão, sem reagir negativamente com aquele leve toque amargo eventual da berinjela.
Escolhi para isso um Pinot Grigio da Lindeman's da Austrália.


http://www.youtube.com/watch?v=oD0fF56YLJE


Assista ao programa "Aprenda com o Chef" na TV O POVO, no canal 23 da Net, de 3ª a 6ª às 20h20 e aos Domingos a serie completa às 13h00 e às 23h00

Aprenda com o Chef HARMONIZANDO PATA NEGRA COM JEREZ FINO

Veja essa harmonização no cenário lindo na Praia do Cumbuco, litoral oeste do Ceará a 40 km. de Fortaleza, onde caso uma tapa de fantástico Jamon Ibérico Pata Negra e queijo Manchego, com um Jerez Fino Muy Seco, produzido por La Ina.
Os sabores complexos do Jamon, o toque salgado e marcante do queijo Manchego, harmonizam perfeitamente com os aromas de evolução oxidativa do vinho fortificado, mesmo como entrada, ou aperitivo, como é o caso do programa, fica excelente, uma verdadeira harmonização regional.
Assista ao programa "Aprenda com o Chef", na TV O POVO, de 3ª a 6ª feira às 20h20, reprisado ao Domingo às 13h00 e às 23h00.

Aprenda com o Chef programa 21.f4v - YouTube:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DEGUSTAÇÃO DE VINHO VERDE EM FORTALEZA

Segunda Feira, 24 de Outubro foi convidado a participar de uma degustação de vinhos verdes, no Hotel Gran Marquise, provamos vários vinhos interessantes e na oportunidade aprendi que o vinho verde está aumentando muito sua presença no Brasil.
Para os portugueses a região Nordeste, por óbvios motivos climáticos, representa uma franca oportunidade de crescimento, quando se pensa ao frescor e a refrescância tipicas dos vinhos do Minho; ficam alias de parabéns todas as organizações promotoras de ventos de vinho português, pois estiveram ao longo do ano muito presentes na cidade de Fortaleza, promovendo eventos, degustações e concursos, sempre muito bem organizados, com vinhos de excelente nível; um esforço que espero sirva de inspiração para outras entidades do ramo que, até o momento, não apareceram com frequência por essas latitudes.
Vamos aos vinhos degustados, na ordem de serviço:

1. AVELEDA 2009
Produtor: Quinta da Aveleda,
Castas: Alvarinho, Loureiro e Trajadura
Teor Alcoólico: 11,5%
Vinho amarelo esverdeado, apresenta notas cítricas, com algumas notas de frutas secas, já evoluído, na boca boa acidez, mineralidade presente que destaca o caráter gastronômico do vinho, sápido e bem seco.
Em minha avaliação ficou com 85 pontos.

2. QUINTA DE NEIDE 2010
Produtor: Quinta de Neide
Castas: Arinto, Loureiro e Trajadura
Teor Alcoólico: 10,5%
Vinho amarelo muito claro, com visível presença de gás carbônico, comum em muitos vinhos verdes, no nariz aromas leves de frutas a polpa branca, levemente cítrico, intensidade não muito elevada.
Na boca percebe-se as agulhas tipicas do vinho verde, certa suavidade e acidez refrescante.
Classifiquei com 82 pontos.

3. AIR 2010
Produtor: Casa de Mouraz
Castas: Loureiro e Azal,
Teor Alcoólico: 10,5%
Interessante vinho produzido a partir do conceito Biodinâmico, pelo enólogo Antonio Ribeiro, apresenta uma cor amarelo claro, com toques esverdeados, com a consueta presença de gás carbônico. No nariz de media intensidade, aparecem distintas notas florais, típicas da casta Loureiro, com toques citrinos. Na boca começa suave, em seguida aparece uma boa mineralidade, apresenta um bom volume de boca, intenso, gastronômico e de boa persistência.
Por mim levou 84 pontos.

4. PONTE DE LIMA 2010
Produtor: Adega Cooperativa Ponte de Lima
Castas: Loureiro
Teor Alcoólico: 11,5%
A cor desse vinho já não apresenta nenhuma novidade, o mesmo amarelo claro esverdeado, no nariz o aroma não é muito intenso, bastante floral, simples. Melhor na boca, de boa acidez com bom volume e persistência média.
83 pontos.

5. QUINTA DA LIXA 2010
Produtor: Quinta da Lixa
Castas: Loureiro, Trajadura e Alvarinho
Teor Alcoólico: 10,5%
Como todos os demais, amarelo esverdeado com presença de gás carbônico, o aroma muito intenso, interessante de toranja e leve maracujá, bastante amplo, o melhor dos que provamos. Na boca a agulha tipica dos vinhos verdes, acidez refrescante, excelente tipicidade, o alvarinho acrescenta complexidade e um toque mineral que agregam corpo e persistência ao vinho.
Em minha avaliação pontuei com 88 pontos.

6. QG QUINTA DO GOMARIZ 2010
Produtor: Quinta do Gomariz
Castas: Loureiro
Teor Alcoólico: 11,5%
Cor tipica dos verdes, com gás presente, apresenta um aroma de frutas cítricas, toranja e maracujá, na boca boa intensidade, acidez refrescante e toques minerais, persistência longa, um vinho de conjunto bem interessante.
86 pontos.

Após a degustação, na sala ao lado, estavam as mesas dos expositores, onde tive a oportunidade de provar o vinho Verde tinto, um vinho bastante característico que, por um momento, me fez lembrar os vinhos de alguns anos (décadas) atrás, lá no Norte do Piemonte, quando o vinho mais consumido era aquele que as pessoas compravam diretamente do pequeno produtor, amigo ou conhecido da família, comercializado a granel em grandes garrafões (DAMIGIANA) de 54 litros para engarrafar em casa, a medida que era consumido.
O vinho verde tinto é muito típico, rustico, de cor violácea muito intensa, aroma vinoso de frutas e flores, na boca impressiona pela alta acidez, quase adstringente.
É um vinho um pouco difícil de ser compreendido, na presença de comida transforma-se porem em incomparável escudeiro, seja de uma feijoada, ou de umas costelas suínas, sua acidez e sua aptidão gastronômica são simplesmente espetaculares, um vinho simples, mas que precisa ser interpretado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CURSO EXPERT EM DEGUSTAÇÃO DE VINHOS - FORTALEZA


Nos dias 26 e 27 de Novembro em Fortaleza, teremos um curso de degustação de vinhos, ministrado pelo Roberto Rabachino, sommelier italiano de extenso curriculum no mundo de Baco, além de Professor em Ciências da Alimentação e Analise organoléptica, editor das revistas Il Sommelier e Turismo del Gusto, já sagrou-se duas vezes melhor degustador do mundo pela IWF (International Wine Federation).
A ideia de organizar este evento partiu da iniciativa do Daniel Aquino, empreendedor do ramo educacional, com a colaboração de Renato Brasil, sommelier Fisar, que trabalha no âmbito do Curso de Gastronomia da Universidade Federal do Ceará - UFC.
Trata-se de um curso certificado pela FISAR (Federazione Italiana de Sommelier, Albergatori e Ristoratori), como Expert em Degustação, voltado para todos os apreciadores do vinho que desejem aumentar seus conhecimentos, adquirindo assim uma bagagem mais técnica  necessária para avaliar o vinho de forma padronizada, assim como fazem os críticos e os degustadores no mundo todo.
A duração do curso é de 12 horas/aulas divididas entre Sabado 26 a tarde, a partir das 14h00, até as 21h00, quando os participantes irão jantar, com harmonização didática, no Restaurante L'Ô, o jantar será preparado pelo Chef italiano Franco Gioielli, já parceiro do Rabachino e da Fisar na Escola de Gastronomia da UCS de Flores da Cunha.
No Domingo o programa continua, a partir das 09h00, até as 12h30, quando acontecerá o almoço de encerramento com entrega dos certificados para os participantes.
Trata-se certamente de um curso de excelente nível, regado a bons vinhos, que vai contribuir para formação de uma consciência critica em enófilos e degustadores, tornando-os assim consumidores responsáveis e esclarecidos acerca dos benefícios do consumo moderado do vinho, além de ampliar consideravelmente sua bagagem técnica, para auxilia-los na hora da escolha do rotulo.
Todas as informações inerentes ao curso estarão a disposição através do telefone 85 3208 2222 da MASTER CONCURSOS, ou do e-mail: fortalgourmet@hotmail.com 

SOMMELIER ROBERTO RABACHINO ELEITO PRESIDENTE DA IWTO

A Assembleia Geral da I.W.T.O. - International Wine Tasters Organization , reunida em Nova Iorque no dia 29 de Outubro de 2011, aprovou o orçamento financeiro e renovou os cargos associativos para os próximos 5 anos.






Os 29 representantes das nações aderentes votaram e elegeram os 6 elementos da Direcção:
Roberto Rabachino - Itália (28 votos), Miguel Angel Arguelo - Espanha (12 votos), Gérard De Neval - França (10 votos), Kuni Katsushika - Japão (9 votos), Ricardo Virgues - Venezuela (8 votos), Adam Neill - Austrália (7 votos).
Conforme previsto pelos regulamentos, a Direcção eleita elegeu no seu interior os elementos que ficarão em funções até 29 de Outubro de 2016. Foram eleitos por unanimidade:
Presidente Roberto Rabachino - Itália, Vice Presidente Adam Neill - Austrália, Secretário Geral Kuni Katsushika - Japão, Tesoureiro Gérard De Neval - França, Responsáveis pela formação Miguel Angel Arguelo - Espanha e Ricardo Virgues - Venezuela.
O Presidente, ouvido o parecer da Direcção, nomeou os Conselheiros que farão parte do Conselho de Administração. Foram nomeados e aceitaram o cargo, Antony Steffeson (EUA), Bragana Mitrovic (Rússia), Bojan Kasar (Roménia), Cristiano Pereira (Espanha), Elena Metrakpvic (Polónia) e Myra H. Strober (Alemanha).





"A minha nomeação como Presidente da IWTO enche-me de orgulho - declarou o Presidente eleito. Representar 29 países nos 5 continentes é uma grande responsabilidade, que irei partilhar com todos os membros da Direcção Mundial e do Conselho de Administração. Serei o Presidente de todos e estarei sempre atento às necessidades e solicitações de todos os países associados. Tal como afirmei no discurso de tomada de posse - prosseguiu o Presidente - o meu primeiro compromisso será aumentar o número de nações aderentes, levando a IWTO a todos os países que representam, de pleno direito, a excelência e a cultura do saber enológico. Será, igualmente, um compromisso pessoal relançar o Concurso Mundial para eleger o melhor provador do mundo, concurso que, no passado, me premiou duas vezes. Permitam-me, por fim, agradecer aos colegas a confiança demonstrada e ao Presidente e à Direcção cessantes pelo óptimo trabalho desenvolvido nos últimos 5 anos. Um agradecimento especial aos inúmeros patrocinadores - conclui o Presidente eleito - que, com a sua generosidade, apoiaram ao longo destes anos a I.W.T.O. e contribuíram para o sucesso desta Assembleia Geral de Nova Iorque". 

Roberto Rabachino é professor no Brasil na escola Escola de Gastronomia - Universidade de Caxias do Sul de Flores da Cunha (RS), além de ser o Presidente Internacional da FISAR - Federação Italiana Sommeliers Hoteleiros e Restaurateurs e Presidente dos jornalistas Italianos do Setor Agroalimentar.



Fonte: Assessoria de imprensa IWTO